O mar faz-te sorrir porque é como tu, naquele momento que te encharcas de ideias Naquele momento em que te enrolas num turbilhão de memórias. Por instantes tudo acalma, tudo silencia, toda a paz volta a correr-te nas veias Mas é só por instantes, naquela maré, porque as ondas voltam, revoltam e fazem-nos sorrir de novo, inspirar fundo. O mar faz-me perceber que somos inconstantes porque a natureza também é.
E eu levo sempre comigo o teu sorriso... mas não posso ficar parado.
Todos sabem que no meu corpo embalo todos os seres e mais ainda, porque em mim o Ser nasce e a mim ele retorna.
Todos vêem que sou tempestade e calmaria, que me aproximo para revolver a terra e me afasto para o descanso que lhe dá vida.
Mas só tu sentes que, na verdade, num momento sou apenas o espelho da tua alma para, logo a seguir, num desassossego, avançar timidamente para tentar beijar a tua sombra, ou o rasto que deixaste na areia.
E assim passo os meus dias.
Porque sei que se ficasse parado não te faria sorrir.
Este blogue e os seus textos são da autoria de Sofia Vila Nova e estão registados na Inspecção Geral de Actividades Culturais (IGAC), Registo de Obras Literárias e Artísticas.
4 Comments:
O mar faz-te sorrir porque é como tu, naquele momento que te encharcas de ideias
Naquele momento em que te enrolas num turbilhão de memórias.
Por instantes tudo acalma, tudo silencia, toda a paz volta a correr-te nas veias
Mas é só por instantes, naquela maré, porque as ondas voltam, revoltam e fazem-nos sorrir de novo, inspirar fundo.
O mar faz-me perceber que somos inconstantes porque a natureza também é.
ADOREI, Vasco.
O melhor "eu" é sempre uma reacção a deslumbramentos inesperados...
E eu levo sempre comigo o teu sorriso... mas não posso ficar parado.
Todos sabem que no meu corpo embalo todos os seres e mais ainda, porque em mim o Ser nasce e a mim ele retorna.
Todos vêem que sou tempestade e calmaria, que me aproximo para revolver a terra e me afasto para o descanso que lhe dá vida.
Mas só tu sentes que, na verdade, num momento sou apenas o espelho da tua alma para, logo a seguir, num desassossego, avançar timidamente para tentar beijar a tua sombra, ou o rasto que deixaste na areia.
E assim passo os meus dias.
Porque sei que se ficasse parado não te faria sorrir.
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