9.10.2008

O objectivo

Sermos com os outros o que somos sozinhos.

60 Comments:

At terça-feira, 31 janeiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

Justos? Egoístas? Genuínos? Cruéis? Generosos? O Dr. Jeckyll ou o Mr. Hide que habitam em todos nós? Ambos? Ou tudo ao molho e fé na sinceridade?

 
At terça-feira, 31 janeiro, 2006, Blogger Luísa Santos said...

diria fé na sinceridade. serve de alguma coisa seres alguém que todos gostam e estares sempre com medo de dizer qq coisa ou tomar qq atitude que não vá de acordo com esse alguém criado para agradar?

 
At terça-feira, 31 janeiro, 2006, Blogger Z said...

As máscaras só trazem um sentido ilusório de bem-estar. Com o tempo, as várias caras caem, e ficamos sozinhos. Às vezes nem é consciente. Queremos agradar, mostrar o melhor de nós e criamos uma imagem do que gostariamos de ser. E é essa imagem que damos a conhecer. É por essa mesma imagem que o outro se apaixona. Depois, queremos ser nós mesmos, nas nossas virtudes e nos nossos pequenos defeitos. E dizemos: Ele não era assim quando o conheci. Desde o início, com todos devemos tentar ser o que somos sozinhos. Totalmente verdadeiros. Poupamos tempo e desilusões. Quero viver nua de censuras, e plena de sensações genuínas. Tenho tentado viver assim. Acho que faz parte do crescimento, também. Custa, crescer. Mas sabe bem. :)
Hoje sinto-me mais alta do que era há um ano. E para o ano quero continuar a crescer.
E amar, amar, amar...

 
At terça-feira, 31 janeiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

Good point (both!).As máscaras escondem a realidade e dão-nos um ar daquilo que não somos, o que não só não é muito leal, como não é sustentável, sob pena de termos uma ou duas pessoas (muito) infelizes. Contudo, não vejo mal em procurar agradar ao próximo ou ao outro, desde que isso não interfira com o nosso "eu". Se não há amizade ou amor verdadeiros, sem sinceridade...tb não haverá relação de qq tipo sem cedências. Agradar sem enganar, ceder sem distorcer, amar....sem limites.

 
At terça-feira, 31 janeiro, 2006, Blogger Luísa Santos said...

"Agradar sem enganar, ceder sem distorcer": se fores - ou formos, em sentido global - como és, agradarás certamente um número de pessoas. Esse número de pessoas com quem há identificação mútua. Uma identificação verdadeira. Nem sempre é fácil agradar sem enganar e ceder sem distorcer, como falas. Mas parece-me que faz parte do tal processo de crescimento doloroso mas lindo porque implica renovar, olhar, continuar. No outro dia, li esta expressão, a propósito da verdade "it's rarely pure and never simple". Acho que o mesmo se aplica ao dar.

Concordo contigo. Ceder faz parte e faz olhar o mesmo de outra maneira. Se isso não fôr sinónimo de todos perderem a pessoa que fez as cedências.

 
At terça-feira, 31 janeiro, 2006, Blogger Z said...

Ceder no singular para ganhar no conjunto. É o que costumo fazer, ou dizer. Dizer e fazer ;)
É normal tentar agradar, mas é aquilo que tu Joao e tu Luisa dizem e eu assino por baixo: agradar sem enganar. Principalmente, sem nos enganarmos a nós próprios também. Faz tudo parte do crescimento individual de cada um. Mas deve ser sem dúvida um objectivo. :) Beijinho grande para os dois.

 
At quarta-feira, 01 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

Como podemos ser o que somos sozinhos, quando o "outro" nos afecta... nos perturba... nos deixa a estremecer?

 
At quarta-feira, 01 fevereiro, 2006, Blogger Luísa Santos said...

- "E para as pessoas com personalidade dupla, como é que isso funciona?"
- Terão uma grande sorte, poderão exprimir-se sempre de duas maneiras e não serem incoerentes com isso.

- "E para aqueles que não se suportam quando estão sozinhos? Não será mais fácil, tentarem ser como quando estão com os outros..."
- temo dizer-te que, provavelmente, quem não se suporta sozinho não é suportado em grupo.

- "E para que mente a si mesmo, será adequado que a minta aos outros sobre isso mesmo?"
- Confundiste-me.

- "A interacção e a introspecção funcionarão da mesma maneira?"
- Acredito que podem ter a mesma função mas resultados diferentes.

- "Sou um tipo insensivelmente cheio de dúvidas :p"
- Sou uma tipa com a mania que sou dona da verdade. Epá, se esta onda de honestidade pega... (ficam as reticências pq não sei realmente como acabar a frase).

 
At quarta-feira, 01 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

Ahahahahaha... nao tenho mais nada a acrescentar, senao uma longa e audivel gargalhada. Daquelas que me saem do fundo da alma.

 
At quarta-feira, 01 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

Temos de tentar nao ceder à super-vontade de agradar distorcendo o que somos. Temos de nos oferecer nús. Agradar porque amamos. Agradar com as nossas caracteristicas e nao com o que sabemos que o outro prefere.
O giro da vida é que estamos sempre a ser confrontados com escolhas. E há tantas. Só acho uma pena não podermos viver vidas paralelas, para viver as consequências das escolhas, ou evitá-las. Por isso é que devemos pensar bem antes de decidir seja o que for. Por exemplo, hoje estou indecisa entre ir comer um bife só com arroz ou um bife com batatas fritas e arroz.
Tenho andado a jogar um RPG na XBOX. KOTOR (Knights of the old Republic). Isto, a propósito do que se vai seguir.

Hipótese A:
- Já viste o bigode daquela miúda?
- Que miúda?
- Aquela, ali ao fundo, de vestido branco.
- É minha irmã.
- Pois, era o que te dizia, o bigode fica-lhe bem.

Hipótese B:
- Já viste o bigode daquela miúda?
- Que miúda?
- Aquela, ali ao fundo, de vestido branco.
- É minha irmã.
- Pois, tens de lhe dizer para tirar o bigode. Se ela assim já é gira... imagina. Para dizer a verdade, o bigode até lhe fica bem. E que corpo escultural tem a tua irmã. Com todo o respeito. Olha, não lhe digas nada, o bigode é o charme dela.

Hipótese C:
- Já viste o bigode daquela miúda?
- Que miúda?
- Aquela, ali ao fundo, de vestido branco.
- É minha irmã.
- Hoje fui ao cinema.

 
At quarta-feira, 01 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

hehehehehe...bem e tb para desanuviar:
Hipótese D:
- Já viste o bigode daquela miúda?
- Que miúda?
- Aquela, ali ao fundo, de vestido branco.
- É o meu irmão.
- (.....) Pois....

 
At quarta-feira, 01 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

só com arroz é mais saudável :)

 
At quarta-feira, 01 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

Fui saudável. Comi batatas esmagadas. :)

 
At quarta-feira, 01 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

Uma opção saudável para ti, violenta para o tubérculo, mas, afinal de conta...lógica...a da batata.
P.S. Onde é k isto já vai!? :)

 
At quarta-feira, 01 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

Bla bla bla bla... quem nos conheça minima e profundamente sabe perfeitamente q todos nos somos fachadas. Todos nos somos "show-offs" exibicionistas que tentamos agradar e seduzir.
Todos gostamos que gostem de nós.
Todos nós com o nosso egoismo iremos pelo menos uma vez ou várias magoar, deliberadamente ou não, aqueles de quem gostamos.
E quando caímos em nós pedimos desculpa e vemos que somos todos muito estúpidos.
É assim a Humanidade. Terrivelmente estúpida.
Eu escolheria uma pizza com cogumelos porque sim.
Eu escolheria virar à direita.
Eu escolheria agora telefonar-te e mandar-te dar uma curva.
Eu escolheria esperar-te à saída do teu emprego e dizer-te que te amo, mesmo n sendo verdade.
Eu escolheria a vida, pq a morte n tem piada e é secante.

 
At quarta-feira, 01 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

É assim a Humanidade. Terrivelmente estúpida.

Tu escolherias uma pizza com cogumelos porque sim.
Tu escolherias virar à direita.
Tu escolherias agora telefonar-lhe e mandá-la dar uma curva.
Tu escolherias esperá-la à saída do teu emprego e dizer-lhe que a amas, mesmo nao sendo verdade.



E tu escolherias mal.

 
At quarta-feira, 01 fevereiro, 2006, Blogger Luísa Santos said...

pois é.... bla bla bla. estou de acordo contigo. claro que escrevi isto porque somos todos fachadas de alguma coisa. neste momento, sou a miúda burra que todos adoram porque concorda com tudo o que lhe dizem.

todos gostamos que gostem de nós. é verdade. apesar do teu comentário ser bastante contraditório se isso é verdade. ou não farás parte da terrível humanidade? é verdade, sou a miúda burra que concorda com tudo e com todos. desculpa, sou mesmo muito estúpida.
se escolhes uma pizza de cogumelos, parece-me uma boa escolha.
tal como todas as tuas outras escolhas.

Porquê? Porque são tuas e se és assim, é contigo.

 
At quarta-feira, 01 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

Nao costumo levar mto a sério oq eu escrevo :D
Sou contraditório? R - Não
Faço parte da Humanidade estúpida? R - Sim, não me considero especial.
Acredito na Humanidade estúpida?
R - Não
Acredito em mim?
R - Tb não
São más escolhas?
R - Quem sabe? Como disseste e bem, não tenho um termo comparativo. Não faço ideia de como seria se não a tivesse ido esperar ao emprego. Não faço ideia de como seria se tivesse virado à esquerda.Não faço ideia se não tivesse comido uma pizza com cogumelos.

Aquilo que sei, é que sou um produto das minhas escolhas, sejam elas as correctas ou as erradas.
E aceito-as.
E na altura de escolher nem penso mto sobre as coisas. Vou atrás do feeling. Deve ser por isso que me consideram burro.
Por mto que tentes escolher entre direita ou esquerda, "tanto faz". Mesmo que a direita seja boa, não sabes se a esquerda seria melhor. Mesmo que a direita seja má, não sabes se a esquerda seria pior.

Beijinhos

 
At quinta-feira, 02 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

Antes de mais, gostava de te dar as boas (re)vindas ao meu blog. Andaste desaparecido. Já me questionava... :P

Bem, vamos às batatas. Espero não ter sido muito azeda na minha última resposta. Mas fiquei mesmo indisposta com o teu comentário. Não por mim, ou por outra coisa qualquer, mas por ti. Porque deve ser muito duro seres como és. Ou como pareceste ser, com o que disseste.

Tens toda a razão quando dizes que nunca se sabe como seria se tivéssemos virado à direita, quando viramos à esquerda. Ainda não temos bolas de cristal nem podemos desenvolver vidas paralelas. Mas devemos seguir em frente e não andar para trás. Vivermos enganados e enganar os outros parece-me ser andar para trás.

Uma coisa é escolheres uma pizza com cogumelos porque sim, porque te apetece, e seguires um caminho perseguindo um feeling. Outra bem diferente é dizeres à tua miúda que a amas em plena consciência do contrário, ou ligares e mandá-la dar uma curva porque sim. Ou és esquizofrénico e aí justifica-se, ou fazes parte dos muitos estúpidos que se multiplicam neste Planeta. Está nas nossas mãos e apenas nas nossas mãos fazermos ou não parte dessa humanidade terrivelmente estúpida. Beijinhos.

E devias levar a sério o que escreves, porque é o que tu pensas. E nós somos o que pensamos e o que fazemos. Somos as nossas experiências, as nossas memórias. Somos as nossas escolhas acertadas e os nossos erros. Somos o que aprendemos com os erros. E o que fazemos deles. Não te levares a sério e não acreditares em ti, é mais de meio caminho andado para não existires. Não faças isso.

Quando digo que somos todos especiais não significa que somos super-heróis, imortais, uns seres sem defeitos, que nunca erram. Uns, são especiais, porque são bons e repartem boas energias. E porque confiam neles e acreditam que verdadeiramente uma pessoa pode fazer a diferença. E fazem-na. Outros, porque são especialmente maus, pessoas incorrigíveis e nojentas que vivem para fazer mal aos outros, essas deviam ser fuziladas. ;) Não é preciso salvar os todos os habitantes para marcarmos a diferença. Se salvarmos uma já o fizemos.

;) Acredito totalmente neste meu blá-blá-blá. :P

 
At quinta-feira, 02 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

Já tinha decidido não intervir mais neste post, mas acabei por não resistir (escolhi opinar, afinal de contas :).
Concordo que acabamos por ser em larga medida, as escolhas que fazemos, sendo que as nossas vidas nem sempre dependem ou evoluem numa ou noutra direcção em função dessas escolhas. Muitas vezes, sim, noutras não. Quando falo em escolhas, refiro-me a escolhas conscientes ou - no limite - a escolha em função do "feeling". As completamente aleatórias serão verdadeiramente "escolhas" ou será uma espécie de "efeito borboleta"?
Por outro lado, se muitas vezes não sabemos o desfecho de determinada escolha que acabámos por não fazer, casos existem em que isso é possível. Quantas vezes, já optámos por não fazer uma ultrapassagem numa lomba, para constatar apenas segundos mais tarde, que de facto vinha de lá mesmo o camião TIR a grande velocidade ou que não vinha e podíamos perfeitamente ter passado?
A incerteza da vida é simultaneamente o que lhe confere beleza, mistério e por vezes nos trás dissabores.
Dizer a alguém que a amamos sem o sentir, não é uma escolha, parece-me. É ser mauzinho...to say the least ;).

Também concordo com a pena de morte, Sofia ;). Há malta que parece que só anda por cá para fazer mal aos outros. Estou a falar na generalidade, nada de confusões.

E de facto, não somos nada perfeitos, longe disso. Podemos é tentar aprender com os erros, nossos e dos outros e procurar melhorar...por nós e/ou pelos outros. Lembrei-me agora de uma frase do filme "As good as it gets" em que o Jack Nicholson diz "You make me wanna be a better person". Isso sim, é amor.

 
At quinta-feira, 02 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

Mostramos o que gostaríamos o que fossemos, com receio que não agrade o somos.

Epá isso não é uma beca submisso?

E se isso pertencer ah personalidade da pessoa?

E se lhe proporcionar satisfação em agradar? é assim tão mau?

e quem já não fez algo do género?

e onde andas tu? :o)

 
At quinta-feira, 02 fevereiro, 2006, Blogger Sérgio Mak said...

Tanto se fala, tanto se argumenta, mas não existe uma verdade absoluta em relação às escolhas a não ser quando estas são feitas.

Falar sobre a escolha de um assunto, uma palavra, um sentimento, uma situação é uma coisa. Fazê-la é outra...tão simples como o que estou a escrever poder ser um monte de balelas para quem lê.

A escolha é vossa...

 
At quinta-feira, 02 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

Adorei esse filme do Jack Nicholson. Esse e aquele em que ele voava sobre um ninho de cucos. ;)
"You make me wanna be a better person. Isso sim, é amor."
Adorei o que disseste, João. Beijinhos. ;)

 
At quinta-feira, 02 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

M. André, não dizíamos ser mau agradar. Depende do que fazemos para agradar. Se nos descaracterizamos ou nos mascaramos para agradar, repito-me e volto a dizer que acho mal. Mas não quero com isto dizer que nunca o tenha feito, ainda que inconscientemente. Já todos tivemos 16 anos... ;)

 
At quinta-feira, 02 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

então e sermos sozinhos o que somos com os outros?

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

Miguelinhooooooooooo!!!! O teu primeiro comentário!!!

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

Qdo eu digo que n me levo a serio, é um achega para tu tb n me levares 100% a sério.
Qdo eu digo que faço algo, como esperar alguém para dizer que amo sem ser verdade, estou, se calhar, a projectar oq a maioria fez, faz ou virá a fazer. Não que eu o tenha feito, que eu me recorde. Mas se calhar virei a fazer, tal qual a humanidade estúpida.
Vocês, tal qual educadores de moral, reprovam o meu acto e se calhar já o fizeram ou irão faze-lo. Mesmo sem querer. Por isso somos estúpidos.
Tu achas que eu sou um pessimista.
Eu acho que sou um optimista céptico.
Para poderes ser realmente feliz, tens que ser realista, e o ser realista n é ficar pessimista com a vida, é aceitar factos como são (não, não sou conformista), sem viver iludido. Se calhar tu tens uma visão demasiado poética, eu tenho uma visão demasiado científica.
A visão que tu tens da vida é a visão de um filme. Um principio, meio e fim. Para mim o fim não acaba qdo o realizador quer.
O realizador não mostra a vida de uma pessoa 24 sobre 24h. Acaba num ponto. Naquele momento pode-se dizer se a personagem A ou B está ou não feliz, se a relação A ou B está harmoniosa. Mas após aquele ponto, não sabes de mais nada da vida dessa personagem, nem da sua evolução. Pois deixa-me que te diga: eu sei, de fonte segura (correio da manhã), que o príncipe encantado andou enrolado com a cunhada, fuma crack e é violador de crianças ;).

A vida a 2 pode ser mto complicada, mas qdo se gosta de verdade é uma possibilidade de grande aprendizagem na temática das relações interpessoais. Aprendes os teus defeitos. Aprendes a lidar com os defeitos dos outros. Aprendes a deixar de ser egoísta. Aprendes a deixar de perceber só pela tua cabeça para tentares perceber pela cabeça de outra pessoa. Aprendes o verdadeiro significado de empatia. E simpatia.

E isto só é conseguido qdo se deixar de lado esse grande inimigo que é a paixão, essa maluca que nos faz agir irracionalmente. Não que não saiba bem, mas é um sentimento fugaz. Para mim a paixão é o sentimento instintivo e animal em cada um de nós. É mto movido pelo desejo de sexo e procriação. A amizade e o amor são o sentimento humano, que adquirimos pelo aprofundar da complexidade da nossa inteligência em relação ao animal; é um sentimento que só se aprende depois, com o passar dos anos, após alguns se não muitos desacordos, após muita tristeza, num continuum de desilusões e alegrias. Através do crescimento.
Só se tiveres a mente aberta, só se não fores prepotente, só se aceitares que mesmo quando tiveres 100% de certeza que tu estás certa, na verdade podes estar 100% errada, só quando perceberes que o tu teres razão, ou não, não tem importância, é que podes aspirar a uma relação. O gostar e a paixão não bastam. E mesmo nas alturas, em que as pessoas de facto se amam, nada garante que o destino não pregue uma valente partida. Mas é a vida no seu grande mistério.
Isto é a minha opinião. Tu tens a tua.
Mas faz-me comichão falares tanto de paixão. Não que eu não a aprecie, porque gosto mto de me sentir apaixonado. Mas para mim não é isso o mais importante.
O mais importante é crescer e aprender. E isto dura até o último instante da tua vida. Dura até ao último suspiro. Compreender esta maravilha que é a vida.
E pelo que ela me deu a ver até hj, os humanos são indubitavelmente estúpidos.
Erram por todo o lado e pior! Erram, sabendo que é errado, mas, nessas alturas o nosso ego trata de arranjar mecanismos de defesa para não nos diluírmos em culpa e em depressão. Para aliviar a consciência.
Eu sei que é errado dizer a alguem que se ama, qdo é mentira.
Tu tb o sabes.
Achas q te posso garantir que não o vou fazer?
Não. Num momento qualquer poderei fazê-lo, e nessa altura, devido às circunstâncias, sejam elas quais forem, parecer-me-á natural ou talvez a única hipótese.
As pessoas são capazes das atitutes e comportamentos mais sacanas para, e principalmenta, quem se goste. Nc o fizeste? Eu não acredito. Nc mais o irás fazer mesmo sabendo que é errado? Tb n acredito.
Por isso acho que somos estupidos.
Eu pelo menos, sei que sou.
Mas vou aprendendo com a minha estupidez. Há pessoas que são, mas não o sabem; e acham que a estupidez é exclusiva dos outros. Mas, como te disse uma vez, nós somos os outros dos outros.
E para se errar, não precisas de ter 16 anos. Basta seres Humana.
Acreditares que não vais errar e repetir os erros são o passo para o erro. Acreditares na tua natureza estúpida é o primeiro passo para o evitares.

Beijinhos estúpidos :)

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Blogger Luísa Santos said...

Para alguém não contraditório, determinado e com tantas certezas, és uma cobarde.

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

Não concordo contigo. Nós somos muito diferentes. Não digo que ajas ou penses melhor do que eu, nem o contrário. Mas tu escolhes viver assim. E tens os teus motivos. Eu escolho viver assim e tenho os meus.
Sim, todos fazemos escolhas erradas. Temos de lidar com elas. Nunca te disse que nunca errei ou que nunca me equivoquei. Disse-te sempre que nunca quis errar. E como tal, vou tentar não errar outra vez. Não prevejo o futuro, mas construo-o. Isso é viver num filme? Então deixa-me ser o argumentista da minha estória e não tenhas pretensões no meu filme. Até porque não cabes nele.
Pareces-me amargurada.
Falo de paixão e falo de AMOR, amor, amor, amor, porque é a única coisa que me interessa ostentosamente. Tudo o resto é decore. A música é decoração. A natureza é um adorno. A escrita é um enfeite. Os rancores são perda de tempo e de espírito. E tudo o resto é conversa. E isto para mim não é viver dentro de um filme ou ser sonhadora. É ser sensível e optar por esta prioridade. Os problemas surgem, as pessoas não são iguais e às vezes é bem melhor estarmos 100 por cento errados. Acredito que se houver Amor, ultrapassa-se tudo. O que queres que te faça? Acredito mesmo nisto. E eu não podia ser de outro modo.

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Blogger Mandrake said...

bonito pensamento, mas impossível na prática..

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

mais vale ser bom, sozinho, do que mau, acompanhado. e o contrario também. Se calhar...Não sei...tenho que pensar mais um pouco sobre isso. Deem-me tempo faxavore!

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

Pensamentos positivos atraem coisas positivas. ;) Eu por cá tenho me dado muito bem. Depois do peru arranjado e bem limpo, cortam-se as asas, as patas e o pescoço. As patas são maldosamente introduzidas na barriga e coloca-se o peru num alguidar coberto com água fria, o sal (1kg) e os limões às rodelas. Deixa-se ficar assim de um dia para o outro. À noite, vai-se ao Lux. No dia seguinte, falta-se ao trabalho e escorre-se e enxuga-se o dito peru com um pano de modo a ficar bem enxuto. Com a mão com sal passa-se por todo o peru, de uma maneira devassa. À parte, e para uma tigela, parte-se o pão em bocados, que se envolvem nos ovos inteiros. Os malucos. Junta-se o presunto cortado em pedacinhos e a manteiga ou banha. Enche-se o peito do peru com este preparado, calcando para que fique bem cheio, e cose-se a abertura com agulha e barbante. Prepara-se então a calda para o arroz. Cozemos as asas do despedaçado peru, o pescoço, as patas e os putos do peru. Temperamos com sal. Escolhe-se, lava-se e mede-se o arroz. Pica-se a cebola e aloura-se com o azeite. Canta-se kulamumba à volta do peru, três meias voltas para a direita. Com a calda cozemos os miúdos (depois de uns quantos socos para os deixar inconscientes), deixa-se levantar fervura. Introduz-se o arroz, deixa-se ferver um pouco e deita-se num tacho de barro baixo, sobre o qual se coloca uma rede onde o peru irá assar durante 1 hora e meia.

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

Miguelinho. Estou aqui sentada à espera do teu próximo comentário revelador e inquietante, a fazer refresh de 3 em 3 segundos.

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

Por acaso tem graça, mas eu também já estou um bocadinho baralhado... Ou será que não tem graça nenhuma? ... Este post era sobre o quê???

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

Olá. Então e o próximo post, quando é? :-)

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

pois e?? qnd?? tu tmb só mandas posts de pescada!!...oopss...peço desculpa, tive que expulsar isto do meu cerebro.

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

Só estava à espera

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

que o número de comentários

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

chegasse ao 40.
;)
Beijinhos.

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

:P Jim.
;)

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

Já agora podiamos chegar aos 40 comments. Será que é record? Quem é que mete mais um? João Miguel vai mais um trocadilho?

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

se calhar eh melhor nao. ainda tou a restabelecer-me do outro.
alem de que quarenta eh a conta q deus inventa...NAO!!! MTO MAU!!! AJUDEM-ME!!! NAO CONSIGO PARAR!!! bem isto nao sai daqui ouviram??!

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

somos actores por natureza, por isso mesmo participamos em vários filmes ao longo da nossa vida e nao apenas num.

Seremos falsos por nao conseguirmos ser constantemente a mesma coisa? Se sim, eu sou um falso.

E ainda bem que tenho liberdade para o ser

Ganda confusao...eheheh é o cansaço de quem trabalha...e q tem q agradar os outros! lol

Beijinhos Sofia. Sabado, Lux? :P

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Blogger Sérgio Mak said...

Já me perdi...resta-me aguardar pelo compacto de fim de semana...

Estilo "Agora Escolha"

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

Devias mudar o título do teu post:

Objectivo ---> 50 comentários

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

Para a Luísa sou uma cobarde.
Não contente com o elogio decidiu mudar-me de sexo

Para a Zofia -> A discussão já vai longa. Mostrei-te o que pediste no post. O que sou qdo estou sozinho. Pode ser a imagem de escroque sobre o qual todos querem escarrar, mas sou honesto. Prefiro-o a ser um pavão malabarista e lançar para o ar a minha imagem loveable com amor pelos passarinhos, flores e abelhas. Chama-me insensível, amargurado, parvo, zé batata, o que tu quiseres.
Pode ser que no meio desta amargura o teu beijo me salve. Ou pode ser que o teu beijo me envenene ;) Who knows?

"As máscaras só trazem um sentido ilusório de bem-estar"
Sim, citei-te, para te lembrares do que disseste :)

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

50!

 
At sexta-feira, 03 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."
(Fernando Pessoa)

51... número não redondo e impar... que bem que condiz comigo (confesso...).

 
At sábado, 04 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

fosgase, voces sao ppl bueda cultos man

 
At domingo, 05 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

uau! estou pasma com o folego para discussão.
Sorry, cai aqui por acaso, quando estava a procura da Rainha das Gafes ;-)

 
At segunda-feira, 06 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

sera q vai chegar aos 60?

 
At segunda-feira, 06 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

Beijinhos amiguitos.

 
At segunda-feira, 06 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

Não considero um objectivo pré-definido na nossa cabeça,,,ou seja,estarmos sempre a pensar nisso,mas no entanto considero um valor extremamente positivo para a nossa paz de espirito..lol

Bjs

 
At segunda-feira, 06 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

Sim. Paz. :)

 
At segunda-feira, 20 fevereiro, 2006, Anonymous Anónimo said...

sofia, adorei a frase e ainda adorei mais o facto de ter dado azo a 56 comments..
onde e que eu ja ouvi isto?
bj j

 
At quarta-feira, 22 fevereiro, 2006, Blogger Filipe Feio said...

Ser transparente e ter-te presente. É isso que desejo... E é aí que está o mérito e, segundo sei, a felicidade.

(o 'ter-te' é relativo ao 'outro', claro...) ;)

Gosto desse objectivo, mas costumo elaborar um pouco mais...

Sermos o que somos em cada momento, connosco e com os outros, sempre caminhando no sentido do que queremos vir a ser, e que provavelmente nunca seremos...

 
At quarta-feira, 22 fevereiro, 2006, Blogger Z said...

Sem dúvida Amigo. :) De nada vale sermos com os outros uns seres abjectos só porque somos assim sozinhos. ;)
Gostei muito do teu comentário. Beijinho grande.

 
At quinta-feira, 23 fevereiro, 2006, Blogger Filipe Feio said...

:)

 
At segunda-feira, 05 outubro, 2009, Blogger António Amador said...

não me lembro de 2006. nem me lembro de 2008. os post its são limitados e limitam-nos. andas... andas... e um dia ainda te dizem que és estranha. preparada para a ocasião, atalhas que és diferente :)))

 
At terça-feira, 06 outubro, 2009, Blogger António Amador said...

mmmmm,
que é como quem diz, a regressão infinita de causas é terrível.
a democracia não é mais que a ditadura de uma maioria sobre uma minoria.
mas a minoria é rebelde.
como está muito em voga, o sufrágio dos sufrágios ou a eleição das eleições :>

 

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